O Homem Mais Rico da Babilônia, de George S. Clason:
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É um clássico de finanças pessoais, originalmente publicado em 1926.
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O autor usa parábolas ambientadas na antiga Babilônia para ilustrar princípios financeiros que considera universais e atemporais.
Enredo / personagens principais
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O personagem central é Arkad, que começa pobre — como escriba — e, por meio de disciplina e de aprender com sábios, torna-se o homem mais rico da Babilônia.
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Outros personagens como Bansir, Dabasir, Nomasir, etc., são usados para ilustrar as dificuldades financeiras comuns, os erros que muitos cometem e como aplicar os princípios que Arkad ensina.
Principais ensinamentos
O livro traz vários “mandamentos” ou princípios práticos de educação financeira. Aqui estão os mais importantes:
As “Sete Curas para um Bolso Vazio” (ou Sete Soluções para a Falta de Dinheiro)
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Guardar uma parte de tudo o que se ganha — antes de gastar, reservar uma parte dos rendimentos.
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Controlar os gastos — distinguir entre desejos e necessidades; evitar gastar mais do que se ganha.
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Fazer o dinheiro trabalhar / multiplicar seus rendimentos — investir de modo que o dinheiro gere retorno.
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Proteger o capital — evitar investimentos arriscados, escolher com sabedoria, buscar segurança.
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Fazer do lar um investimento lucrativo — ter uma casa ou um lar estável para poupar de custos e prover segurança.
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Garantir renda futura / segurança para velhice — planejar para os dias em que não se poderá trabalhar.
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Aumentar a capacidade de ganhar — investir em si mesmo, aprender, melhorar habilidades, ser competente no que faz.
As “Cinco Leis do Ouro”
Estas leis complementam as sete curas, ajudando a manter e fazer crescer o que foi acumulado:
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O ouro (dinheiro) vai para quem separa pelo menos uma décima parte de seus rendimentos para o futuro.
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O ouro trabalha diligentemente para o proprietário prudente, multiplicando-se quando bem investido.
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O ouro busca proteção do proprietário cauteloso — não se deve investir sem conhecer ou confiar no gestor.
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O ouro foge de quem o emprega em negócios ou investimentos que não entende ou para os quais é mais emoção do que análise.
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O ouro escapa ao homem que busca ganhos rápidos ou segue conselhos duvidosos, ou que confia demais em promessas fáceis.

Uma obra atemporal e muito fala de lições práticas e aplicáveis. Muito bom!!!
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